Mais de um quarto de milhão de portugueses e portuguesas vive na Suíça. Quem são estes portugueses, atualmente o terceiro maior grupo de estrangeiros na Suíça?
Durante 48 anos, Portugal foi governado por uma ditadura. Mas, o inimaginável aconteceu no dia 25 de abril de 1974: num golpe de Estado meticulosamente planeado, oficiais e soldados progressistas derrubaram numa questão de horas o regime fascista. Grande parte da população civil aplaudiu o golpe militar, que ocorreu quase sem derramamento de sangue, e colocou cravos nos canos das espingardas dos soldados. Simultaneamente, a classe operária desencadeou uma verdadeira revolução e avançou com a democratização em todos os domínios. O dia 25 de abril é agora feriado nacional em Portugal. Também aqui, no Unia, a memória da Revolução dos Cravos está viva e é muito diversificada – o que não é de admirar, uma vez que o Unia tem mais de 26 000 sócios portugueses!
A Revolução dos Cravos não foi apenas um brilhante golpe de Estado militar que levou à democracia. Raquel Varela considera-a mesmo o processo revolucionário social mais radical da Europa do pós-guerra. Nesta grande entrevista ao jornal Work, a historiadora explica porque é que atualmente quase não se fala na revolução e o que está por trás da recente vitória eleitoral da extrema-direita.
48 Jahre lang herrschte in Portugal eine Diktatur. Doch am 25. April 1974 geschah das Unglaubliche: Fortschrittliche Offiziere und Soldaten brachten in einem minutiös geplanten Putsch das ganze faschistoide Regime zum Sturz – und zwar binnen weniger Stunden. Weite Teile der Zivilbevölkerung bejubelten den fast unblutigen Coup und steckten den Soldaten Nelken in die Gewehrläufe. Gleichzeitig trat die Arbeiterschaft eine veritable Revolution los und trieb die Demokratisierung in allen Bereichen voran. Heute ist der 25. April der Nationalfeiertag der Republik Portugal. Auch in der Unia ist die Erinnerung an die Nelkenrevolution hellwach und sehr divers – kein Wunder bei über 26 000 portugiesischen Mitgliedern!
Die Nelkenrevolution war mehr als ein genialer Militärputsch für die Demokratie. Raquel Varela spricht sogar vom radikalsten sozialrevolutionären Prozess im Europa der Nachkriegszeit. Warum darüber heute kaum mehr gesprochen wird und was hinter dem jüngsten Wahlsieg der extremen Rechten steckt, erklärt die Historikerin im grossen work-Interview.
Mit dem Informationssystem Allianz Bau (ISAB) haben sich die Sozialpartner 2019 eine potente Waffe gegen Dumping und Schwarzarbeit geschmiedet. Doch ISAB-Geschäftsführer Sascha Haltinner (43) will noch mehr. Ein Jubiläumsinterview.
Streiks, Zukunftsängste und Massendemonstrationen gegen rechts – im «grossen Kanton» brodelt’s heftig. Das spürt auch Verdi, die zweitgrösste Gewerkschaft Deutschlands. Ihr Vorsitzender Frank Werneke erklärt im Interview, was die Ampelkoalition unter Kanzler Scholz falsch macht und warum Verdi ein Rekordwachstum verzeichnet.
Die Geschichte des wohl ältesten Volkshauses der Schweiz war praktisch vergessen. Dann tauchten in einem Estrichschrank antike Protokollbücher auf – mit überraschendem Inhalt.
Schon seit fünf Jahren wartet eine Gruppe italienischer Gleisbauer auf Gerechtigkeit. Sie wurden im Ceneri-Basistunnel übelst ausgebeutet. Nun wollen sie der Tessiner Justiz Beine machen.